Thursday, December 25, 2008

E quem foi que me viu?

Quem foi que conseguiu tirar isso de mim?
Essa paixão de justiça, esse sentimento de solidariedade, a sensação de tristeza incansável?
Não sei... talvez tenha sido alguém, talvez tenha sido a vida.
Mas o caso é que eu não gostei dessa mudança.
Eu quero de volta.

Quem sou eu sem meus princípios?
Quem sou eu sem a minha angústia?



[Será que é preciso ser infeliz para se preocupar com os outros?]


***
E não. Ainda não achei um céu mais bonito do que o daqui.
O meu céu. O céu deles.
O céu que testemunhou o nascimento de todos os meus sonhos.
O nascimento das minha idéias.
E o mesmo céu que não viu quando esse sonhos começaram a se realizar.
O mesmo céu que ainda não viu a consolidação dessas idéias.
O mesmo céu - o céu de sempre.
Imutável diante de cada mudança minha...
Minha dialética constante -será?
E, assim, ele me parece diferente à cada vez que eu o vejo.
Sempre lindo. Sempre etéreo.
Mas sem Deus.

1 comment:

Tulio Bucchioni said...

hahaha

a sua cara Clarinha!