Monday, May 26, 2008

Because maybe...

And all the roads we have to walk are winding. And all the lights that lead us there are blinding. There are many things that I'd like to say to you, but I don't know how... Because maybe you're gonna be the one that saves me. And after all, you're my wonderwall.

"Wonderwall", Oasis.

Wednesday, May 14, 2008

Divergências na prática jornalística

A objetividade, porém, não é uma característica facilmente encontrada em uma profissional do Jornalismo e em seu trabalho. Na verdade, encontrar um texto objetivo –e isso quer dizer que são considerados os aspectos atrelados a esse conceito, tais como a veracidade, a imparcialidade e a exatidão –é uma tarefa praticamente impossível, já que a prática jornalística acaba diferindo em partes do que o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros institui e do que a maioria dos teóricos fala sobre ela própria.
Considerando, porém, a natureza humana e toda a sua complexidade, não é difícil de entender o porquê de certos teóricos considerarem a objetividade/imparcialidade apenas um mito, e não uma prática do Jornalista. O próprio Juarez Bahia fala sobre as dificuldades de se conseguir realizar um trabalho objetivo e imparcial e de alguns obstáculos para isso, como a formação cultural –característica inerente ao ser humano –e a arrogância do profissional de jornalismo.
José Marques de Melo, autor de “A questão da objetividade no jornalismo”, ainda diz que, mesmo que a objetividade esteja ligada à fidelidade com que o jornalista retrata a realidade, na prática, ela se torna um "mecanismo de síntese", sendo que a "objetividade se converteu em sinônimo de verdade absoluta e é vendida como ingrediente para camuflar a tendenciosidade que existe no cotidiano dos veículos de comunicação".
A questão é que, ao trabalhar com uma empresa ligada à divulgação de notícias, o jornalista está também se comprometendo com os anunciantes de tal empresa, sendo esta sujeita, obviamente, às leis de mercado. Assim, a exposição de fatos e acontecimentos que contrariem esses anunciantes não é tolerada, fazendo com que o jornalista deixe de lado seu dever de retratar tudo aquilo que seja de interesse da sociedade para dar prioridade aos interesses dos patrocinadores. Os proprietários de grandes empresas de comunicação não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, definem sua linha editorial e os jornalistas que trabalham nelas a cumprem.
Há também outra questão importante, que é a da corrupção. Através de propinas, o jornalista e a empresa pra qual trabalha são levados a “ignorar’ certos acontecimento políticos e públicos ou a olhar “com bons olhos” certos fatos que exigiriam uma visão crítica mais aguçada e uma maior apuração.
Não é apenas, porém, por causa de questões moralmente contrárias à ética jornalística citadas acima que a objetividade se torna tão difícil na prática. O caso é que, para qualquer ser humano, deixar de lado suas convicções e ideologias, bem como seus valores morais conquistados e construídos durante toda a sua vida, é algo, se não impossível, improvável de ser conseguido. Portanto, as opiniões do jornalista sempre acabam influenciando no modo como ele vê e noticia os fatos, quer ele seja mais ou menos tendencioso.
Ao selecionar fatos comuns para serem noticiados, o jornalista já está usando também seus valores e sua vivência pessoal para saber o que é de interesse público ou não. Acaba usando também suas opiniões políticas e sociais, já que, como qualquer outro cidadão, ele também está incluído na vida política do país e nos acontecimentos que tomam como palco o grupo social em que está inserido.
Analisando o que José Marques de Melo falou e levando em consideração o que a maioria dos teóricos diz sobre a relação do jornalismo com a objetividade e ainda o famoso mito de que o jornalista apenas deve transmitir os fatos, enquanto que a pessoa a quem ele é transmitido é que deve formar suas próprias opiniões, os profissionais se utilizam de muitas técnicas para transparecer imparcialidade. O tratamento impessoal é a principal delas, fazendo parecer que o que está ali relatado não foi observado e formulado por uma pessoa, mas sim que são as próprias informações verídicas em si, isentas de opinião.
Mesmo aparentando objetividade, porém, o jornalista muitas vezes se utiliza de imagens, gráficos ou mesmo do texto falado ou escrito para transmitir o fato a partir de seu ponto de vista ou do ponto de vista de sua empresa, marcando uma matéria tendenciosa. O público, entretanto, enganado pela áurea de imparcialidade envolta no jornalista, acaba assimilando as informações já direcionadas a uma forma de pensar sem saber que, na verdade, não foi ele que formulou aquelas conclusões. O jornalista, obviamente, se aproveita dessa situação, fazendo da mídia um importantíssimo formulador de opiniões de interesse público ou não, já que fatos que não interessariam à sociedade em geral são elevados a uma dimensão de grande importância.

Sunday, May 11, 2008

A objetividade - teoria

Embora seja relacionada à forma do texto jornalístico por alguns teóricos, a objetividade é mais comumente ligada ao conteúdo. Exerce uma estreita relação com “exatidão” e “veracidade”, resultando na dita imparcialidade, que se torna sinônimo de objetividade ao também dissertar sobre a não-inserção do “eu” do jornalista na divulgação de uma notícia.
Assim, um texto objetivo é que aquele em que há a apresentação de características do objeto em questão a ser noticiado, sem haver comentários e impressões a respeito do mesmo e sem uso extremado de adjetivos e advérbios. Para isso, o jornalista deve se restringir ao que presenciou ou teve contato sem se incluir no acontecimento em si.
Seguindo essa linha, aparece como um dado extremamente importante o contato direto do jornalista com o fato a ser noticiado, já que é um de seus deveres atestar a veracidade do mesmo. Se isso não é possível, o profissional deve tentar de outras maneiras chegar a essa mesma constatação. Apenas através de uma apuração a fundo do caso é que a exatidão, ou mesmo a verossimilhança com a realidade, é alcançada. 1
Como já foi dito anteriormente, outra preocupação do jornalista deve ser a de divulgar noticias que estejam de acordo com o “interesse público”. A objetividade entra, nessa questão, na medida em que o jornalista analisa os diversos fatos rotineiros para selecionar quais são aqueles que apresentam um teor de importância à sociedade em si, como um todo. Afinal, ser objetivo é ser imparcial, o que significa que, ao fazer essa triagem, o jornalista deve se isentar de interesses pessoais, políticos ou mesmo mercadológicos. Caso isso não aconteça e o jornalista selecione e noticie fatos que interessem a uma pequena parcela da sociedade, ele estará ferindo o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros 2 .
O mesmo caso acontece caso o jornalista deixe de divulgar algo apenas por seu caráter jurídico devido a alguma divergência de interesse próprio ou de algum associado, sendo esse acontecimento de alguma relevância pública. 3
Outro dado importante que envolve a objetividade jornalística está ligado a uma maior percepção do acontecimento em si. Não uma percepção pessoal ou de sentido semelhante, mas sim a de procurar ver e contemplar todas as facetas envolvidas no fato. Para que não haja parcialidade, o jornalista deve procurar apurar o fato ouvindo e buscando informações não apenas de uma fonte, mas várias, e de diferentes classes sociais, econômicas ou de qualquer outro critério que possa ser usado. Assim, a divulgação do fato não estará envolvendo apenas uma pequena parte dos elementos envolvidos, mas sim a uma grande ou parte total, se possível.
Essa teoria de “ouvir os dois lados” ainda colabora com a não monopolização da informação, pois incentiva “a manifestação de opiniões divergentes” e “o livre debate de idéias” 4, tarefas importantes para se obter uma atitude imparcial e objetiva.
1 Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, Cap. II, Art. 4º O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, razão pela qual ele deve pautar seu trabalho pela precisa apuração e pela sua correta divulgação.
2 Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, Cap. II, Art. 6o É dever do jornalista: II - divulgar os fatos e as informações de interesse público;
3 Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, Cap. I, Art. 2o , I - a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser cumprida independentemente de sua natureza jurídica - se pública, estatal ou privada - e da linha política de seus proprietários e/ou diretores.
4 Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, Cap. II, Art. 7o , III

Saturday, May 03, 2008

Sweet, sugar...

Tarzan and Jane were swingin' on a vine
Sippin' from a bottle of vodka double wine
Sweet, sugar, candyman

I met him out for dinner on a Friday night. He really got me working up an appetite. He had tattoos up and down his arm...There's nothing more dangerous than a boy with charm.
He's a one-stop shop, makes my panties drop. He's a sweet talkin' sugar coated candyman.
He took me to the Spider Club at Hollywood and Vine. We drank champagne and we danced all night. We shook the paparazzi for a big surprise... The gossip tonight will be tomorrow's headline. He's a one-stop shop, makes my cherry pop. He's a sweet talkin' sugar coated candyman.
Well, by now I'm getting all bothered and hot. When he kissed my mouth he really hit the spot... He got lips like sugar cane! Good things come for boys who wait.

Tarzan and Jane were swingin' on a vine
Sippin' from a bottle of vodka double wine
Sweet, sugar, candyman
He's a one-stop, gotcha hot, makin all the panties drop
Sweet, sugar, candyman
He's a one-stop, got me hot, makin' my *uh* pop
Sweet, sugar, candyman
He's a one-stop, get it while it's hot, baby don't stop

He got those lips like sugar cane! Good things come for boys who wait. He's a one-stop shop with a real big *uh*... He's a sweet talkin' sugar coated candyman.

Tarzan and Jane were swingin' on a vine
Sippin' from a bottle of vodka double wine
Jane lost her grip and a-down she fell
Squared herself away as she let out a yell
"Candyman", Christina Aguilera.

Friday, May 02, 2008

Rien de rien...

Engraçado como as coisas acontecem...
Você pode estar triste, desesperada, arrependida, nostálgica, iludida... ou mesmo feliz, exuberante... Na verdade, não importa como você está se sentindo. O caso é que, quando você se senta lá, naquele banquinho improvisado, e passa a mão por aquela suavidade; o preto no branco, o branco no preto... É como se uma estranha calma se apossasse de você. E os problemas se afastam, como se não existissem ou como se, de repente, não parecessem tão problemáticos assim... E os motivos de felicidade também desaparecem, e sua vida se concentra em seus dedos, e o mundo à sua volta fica nebuloso e desinteressante...
Como a melodia entra em sua mente! Como seus dedos parecem correr sozinhos, concentrando sua vida e, ao mesmo tempo, tão independentes de você... Como suas dúvidas somem e como você se sente tão forte, superior a tudo aquilo que pode lhe causar algum mal...

Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
Ni le bien, qu'on m'a fait,
Ni le mal, tout ça m'est bien égal!
Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
C'est payé, balayé, oublié,
Je me fous du passé.
Avec me souvenirs,
J'ai allumé le feu,
Mes chagrins, mes plaisirs,
Je n'ai plus besoin d'eux.
Balayés les amours,
Avec leurs trémolos,
Balayés pour toujours,
Je repars à zéro.
Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
Ni le bien, qu'on m'a fait,
Ni le mal, tout ça m'est bien égal!
Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
Car ma vie, car mes joies,
Aujourd'hui, ça commence avec toi!


"Non, Je ne regrette rien", Edith Piaf