Essa paixão de justiça, esse sentimento de solidariedade, a sensação de tristeza incansável?
Não sei... talvez tenha sido alguém, talvez tenha sido a vida.
Mas o caso é que eu não gostei dessa mudança.
Eu quero de volta.
Quem sou eu sem meus princípios?
Quem sou eu sem a minha angústia?
[Será que é preciso ser infeliz para se preocupar com os outros?]
***
E não. Ainda não achei um céu mais bonito do que o daqui.
O meu céu. O céu deles.
O céu que testemunhou o nascimento de todos os meus sonhos.
O nascimento das minha idéias.
E o mesmo céu que não viu quando esse sonhos começaram a se realizar.
O mesmo céu que ainda não viu a consolidação dessas idéias.
O mesmo céu - o céu de sempre.
Imutável diante de cada mudança minha...
Minha dialética constante -será?
E, assim, ele me parece diferente à cada vez que eu o vejo.
Sempre lindo. Sempre etéreo.
Mas sem Deus.
1 comment:
hahaha
a sua cara Clarinha!
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